sábado, 10 de março de 2012

SSP EXPLICA MORTE DE LÍDER DE QUADRILHA RESPONSÁVEL POR EXECUÇÃO DE POLICIAL.

O coordenador da Polícia Civil da Capital (Copcal), Flávio Albuquerque, juntamente com o comandante do policiamento militar da capital (CPMC), coronel Enilson Aragão, e o delegado da 9 ª Delegacia Metropolitana, Alessandro Vieira, explicaram no início da tarde desta sexta-feira, 9, detalhes da operação realizada na noite desta quinta-feira, 8, que culminou com a morte do ex-presidiário Alfran dos Santos Novais, 28 anos, apontado como o líder de uma quadrilha responsável pela morte do policial militar Elder Freitas, 39 anos, ocorrida no dia 1º de março deste ano no bairro Santa Maria, em Aracaju.

Segundo a polícia, o confronto aconteceu na casa de Alfran, localizada no bairro Santa Maria, e no momento ele estava acompanhado da companheira, Ana Paula Nunes. Houve troca de tiros e o criminoso acabou sendo atingido. Ele ainda foi encaminhado para atendimento médico no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), mas não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. No local foram encontrados dois revólveres calibre 38 e maconha. “O crime do policial foi premeditado e a intenção era roubar uma pistola, onde na verdade foi levado um revólver calibre 38 que estava com a vítima. Além de Alfran, mas quatro pessoas estavam na cena do crime e participaram de alguma forma do latrocínio. A Ana Paulo foi presa por conta das armas e da droga apreendida”, explicou Alessandro Vieira.

Ainda de acordo com Vieira, uma mulher identificada como Cristiane Silva Santos, 28 anos, vulgo “Fia”, colaborou com os executores e está presa. Wanderson José dos Santos Silva conhecido como “Bisqui” é um dos comparsas identificados e juntamente com mais dois integrantes do bando continuam foragidos. “As investigações estão em andamento e vamos em busca da prisão de todos os envolvidos com esse crime”, destacou Alessandro. “É bom ressaltar que todos os envolvidos têm passagem pela polícia. O Alfran, por exemplo, já havia sido preso antes por latrocínio, homicídio, roubo e tráfico de drogas”, detalhou.

As investigações do crime foram iniciadas logo depois da morte do policial e contaram com a intensa colaboração da população, através do Disque-Denúncia (181), e com o trabalho do 1º Batalhão da Polícia Militar, do Comando de Operações Especiais da PM (COE), da equipe da 9ª DM e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). “É importante salientar o trabalho em conjunto das polícias Civil e Militar que acabou com identificação dos integrantes da quadrilha autora desse crime bárbaro”, salientou o delegado Flávio Albuquerque.

Para o coronel Enilson Aragão, a incursão que acabou com a morte do criminoso foi estratégica e correta. “Com o trabalho de policiamento velado do COE e com informações passadas pelo Dipol conseguimos identificar os acusados e localizar o mandante da ação criminosa. Houve uma reação por parte do acusado e as equipes responderam. Infelizmente o Alfran foi atingido e acabou falecendo. Ainda prestamos socorro, mas ele não resistiu aos ferimentos”.

Caso

No dia do crime Alfran juntamente com Wanderson transitaram nas imediações onde estava o policial militar com um carro gol, cor azul escuro. Com eles estavam mais dois passageiros que estão com suas identidades preservadas para não atrapalhar as investigações.

Na oportunidade Alfran ligou para sua ex-companheira Cristiane para que ela confirmasse a presença do policial na loja Esquina do Material e informasse a cor da roupa do militar, tarefa que foi executada por Cristiane.

Com a confirmação da presença do PM no local, Alfran pediu que Cristiane saísse do local e logo depois o militar foi executado e seu revólver 38 subtraído. Os criminosos, então, empreendem fuga por uma área de mangue nas proximidades do Conjunto 17 de Março e logo depois foram resgatados por Alfran e Wanderson.

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